segunda-feira, 2 de março de 2009

O futuro ou o final?

Com o avanço tecnológico, hábitos se tornaram arcaicos. O velho telegrama fonado para uma paquera, outrora uma grande demonstração de carinho fora substituído pelo e-mail, chats de namoros virtuais, mensagens SMS de celular a celular ao invés da boa e velha carta escrita a mão. Até a bela tarde de sábado para sair as compras foi substituída por três, quatro cliques de mouse. Sem stress, sem trânsito, e no dia seguinte, seu produto está em casa, em suas mãos. Bem vindo a era digital, onde a informação é primordial e carta do baralho decisiva para vencer.
Quem imaginaria que teríamos as cotações de Bolsas de Valores, não importando o Continente, em questão de segundos? E a própria Nasdaq americana, já conhecida como “Bolsa Eletrônica”? Quem tiver qualquer boa informação antes de seu concorrente, ganhará uma boa vantagem nesse páreo duro da informação e lucratividade.
Informação, claro, que obriga as grandes redes de jornalismo e comunicações informar, de uma forma rápida e precisa, o que o público quer e/ou necessita saber para viver seu cotidiano e sobreviver a selva digital do século XXI.
Um desses grandes artifícios é a boa e querida internet. É cada vez mais rápida, tudo é online, as pessoas não precisam mais aguardar o jornal do dia seguinte para saber o que acabou de acontecer no mundo e é um serviço gratuito. Entretanto, a informação nem sempre é correta, não é apurada como a de um jornal, como por exemplo o caso da brasileira Paula Oliveira que reside na Suíça, o jornalista Ricardo Noblat após receber um telefonema do pai da moça supostamente agredida, publicou em seu blog que Paula foi agredida por neonazistas e após a agressão perdeu os bebês, pois estava grávida. O jornalista não apurou o fato antes de publicá-lo e hoje a policia suíça tem quase certeza de que tudo não passou de uma farsa.
O próprio Noblat, em seu livro “A arte de fazer um jornal diário” cita o fim do jornal impresso, pois as redações estão cada vez menores, a população com menos tempo, a tecnologia facilitando a vida do cidadão, os donos dos jornais continuam oferecendo ao leitor jornais gigantes, maçantes e lotados de publicidade e a população jovem prefere as noticias rápidas, as notas da internet, a informação em um clique.

Em 2001 a direção do The New York Times descobriu que os seus leitores mais fieis liam apenas 10% do jornal, a partir disto, pode-se deduzir que os leitores leem apenas os cadernos que os interessam, ou seja, compram um jornal inteiro e não utilizam 90% do mesmo. Isto é mais uma prova de que no futuro o jornal impresso será substituído, pois a população pode se informar através dos telejornais, do celular e claro da internet e nesta ultima, o leitor pode ler apenas o que se interessar e sem ter que pagar por isso.
Desta forma, pode-se concluir que do mesmo modo que o e-mail deixou a carta quase extinta, a informação por novas mídias irá reduzir ainda mais a produção e a venda dos jornais impressos.

2 comentários:

Flip . disse...

"O final está num futuro próximo."

hahahahahaha

Não sei o jornal, mas livros e revistas não têm como utilizar no pc.. rss

bianca disse...

Oi flor obridaga por ter passado pelo meu blog, e o seu está muito legal, estou engatinhando comparada a vc.

bjso: Bia